Voltando Para Casa

16-11-2004 17:23

Saímos de Curitiba (PR) para completarmos o plano de vôo inicial, uma rota que, na sua totalidade, poucos fizeram até o presente. Pegamos a PR 277 até o entroncamento com a BR 116, e daí seguimos pela BR 116 no sentido norte.

É impressionante o mau humor do clima na Grande Curutiba e no leste paranaense de uma forma geral. No trecho entre Curutiba e a divisa com o Estado de São Paulo, fomos brindados com neblina espessa até ao rés do chão, com garoa, com chuva fina, com visibilidade de 5,00 m, com chuva forte e com ventos, conforme fomos avançando os kilômetros.

Em compensação a BR 116 no trecho total que corta o Estado do Paraná, está toda duplicada. Entrando no Estado de São Paulo essa estrada vira um verdadeiro lixo, pois mesmo nos trechos onde está duplicada, ela sofre de imperfeições e de buracos. Sua péssima conservação é em função dessas politicagens ridículas e imbecis que ferram o contribuinte.

Mas apesar de toda essa merda de clima do Estado do Paraná e das imensas constelações de buracos e da inacreditável conservação da pista no Estado de São Paulo, chegamos bem, inteiros e com as motos idem. O único porém foi uma cratera que não quis sair da minha frente (em que pese eu ter buzinado muito) na altura de Juquitiba (SP), e que quase me levou ao chão. Quase que a viola ficou em cacos, mas como vaso ruim não quebra, apenas amassou bem a roda trazeira. Sempre a roda trazeira !

Ao chegarmos à cidade de São Paulo fomos fazer a foto de fechamento desta viagem – aventura, e o lugar escolhido foi a praça defronte ao Estádio Municipal do Pacaembu, que traz tantas recordações e tem um significado todo especial a todo motociclista da Grande São Paulo e de todo o estado de uma forma geral.

Por uma feliz coincidência, ao nos posicionarmos para essa foto fomos abordados pelo Nenad Djordjevic, que além de ser professor de pilotagem de motocicletas, é piloto de testes da Revista Moto Adventure, do amigo Marcos Barros. E tivemos o prazer e a honra de sermos fotografados pelo Nenad. Después saqué una foto com el. Valeu, Nenad.

Depois rumamos para nossas casas, juntos até a Ponte Jânio Quadros na Avenida Marginal do Rio Tietê, e depois o Tony foi para a Vila Maria (com uma letra ele só), e eu fui para o Parque Cecap, em Guarulhos (SP).

Queremos agradecer primeiramente a Deus pela concessão, à BMW e à Suzuki por produzirem motos tão boas (rodas nem tanto), a todos os nossos amigos e companheiros que nos incentivaram, aos que nos ajudaram de alguma forma, aos que duvidaram de nossa determinação, ao Renatão Stone, Sr. Presidente Althayr, Zízare, Mário Shadow, Martins, Marco Antonio, Márcio Carioca & Denize, Almeida & Tânia, e Eduardo que nos fizeram os comitês de despedida, ao Zízare e ao Carlaile que nos acompanharam nos primeiros 300 km de estrada, aos nossos hospedeiros Marcos & Regina (São Sebastião da Amoreira – PR), Walter & Lucy Salazar (Pelotas – RS), João Vargas e filhas Touanda e Paloma (Porto Alegre – RS) e o legendário João Gonçalves Filho – Gau (Palhoça – SC). Queremos agradecer muito às nossas famílias pela compreensão, e agradecemos também ao grande número de anônimos que nos prestaram tantas informações e foram tão gentis e simpáticos ao longo desses mais de 9.000 km.

Valeu, gente ! Até a próxima, que não tardará !

 

MARCÃO e TONY
São Paulo e Guarulhos, em 16 de novembro de 2004.

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